domingo, 23 de dezembro de 2012

Concertos de Natal


Concertos de Natal pela Orquestra e o Coro Juvenil da Banda de Golães
A Orquestra e o Coro Juvenil da Banda de Golães realizaram, como vem sendo tradição na época natalícia, mais uma série de concertos de Natal. O Coro e a Orquestra Juvenil atuaram, sob a direção artística de Tiago Ferreira, ao longo deste mês de Dezembro na Igreja da Lagoa (Confraria da Srª das Neves) e no Mosteiro de S. Torcato, em Guimarães.
Foi há mais de uma dezena de anos que a Orquestra Juvenil da Banda de Golães se apresentou ao público numa noite fria de inverno, numa festa de Natal organizada pelos professores e alunos numa escola da freguesia de Cepães. Era grande a expectativa de quantos se dirigiram a essa localidade para assistir ao início de mais um projecto que veio a enriquecer ainda mais a nossa já longa tradição musical. Ao regressar para a nossa casa com o espírito natalício a pairar no ar, fomos levados a acreditar no novo projecto musical acabado de criar. Agradecemos aos jovens músicos, aos pais e professores pelo trabalho desenvolvido ao longo de todos estes anos, em prol da cultura da nossa terra, dando o seu contributo para o enriquecendo do nosso patrimônio musical. Muitas felicidades. Ficamos à espera de muitos sucessos.





Filomena Magalhães

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Parabens Senhor Felix


O Senhor Félix que escolheu a o lar Cónego Leite de Araújo para usufruir da boa qualidade dos serviços permanentes que a Instituição lhe oferece completa hoje dia 21 de Dezembro100 anos de vida.

Parabéns Senhor Félix

A Misericordia de Fafe celebrou os 150 anos da sua existência em 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Feliz Natal


 Nessa noite de Natal, a família que à volta da mesa de Consoada se tinha reunido, já algum tempo a seus aposentos se havia recolhido. Só o médico, a quem o sono teimava em não pegar, andava pelos corredores da casa de um lado ao outro a meditar, pensando nos doentes que tinha a seu cargo para tratar, sem ter um hospital, onde os pudesse abrigar. A noite avançava devagar, quando já cansado, parou junto à janela desviando o cortinado para espreitar, a estrela que na noite de Natal leva muitos a olhar o céu na esperança de encontrar. Sentia o ar a sair pelas narinas para logo de seguida na vidraça se projectar, quando aos poucos foi sentindo uma ideia nova a chegar, levando o seu semblante tristonho já desde a hora do jantar, se voltasse novamente a iluminar. A ideia, ao se instalar, correu para junto do coração onde de mansinho começou a sussurrar. “Pede ajuda a teu filho que vive do outro lado do mar, a quem os negócios têm corrido bem e se tem visto prosperar. Ele não te vai dizer que não! Com toda a certeza te irá ajudar!” Sentindo que aquela ideia o estava a animar, foi ao escritório, para anotar, antes que porventura se pudesse extraviar. De seguida deitou-se na cama, deixando-se levar pelo sono que entretanto acabara por chegar. Na manhã seguinte, ao acordar, depois de se arranjar, antes de aos convivas se juntar, meteu a ideia na algibeira, dirigindo-se ao jardim, à luz clara da manhã a queria analisar. Sentado num banco, com o sol por entre as folhas da japoneira a espreitar, ficou largo tempo a imaginar o novo hospital já a laborar, até que, a voz da esposa, da janela se ouviu chamar, a dizer que viesse, o almoço de Natal já estava a esperar. Levantou-se devagar, mas, antes do jardim abandonar, parou por instantes. Ali, naquele lugar, jurou a si mesmo, aquela ideia fortemente abraçar. Em tempo oportuno, a faria a seu filho chegar, que ficaria muito feliz por poder colaborar.
Depois de esse dia passar, o nosso médico pode constatar que a ideia não o andara a enganar, a ajuda depressa começou a chegar, das terras brasileiras de além-mar, e as obras poderiam começar. Entretanto, muita diligência houve a tratar, muito teriam que trabalhar, até ao dia em que no novo hospital se pudessem instalar. Mas, nunca em momento algum, passou pela cabeça à comissão de obras que entretanto se tinha vindo a formar, abandonar o projecto de concluir o hospital, para a população de Fafe ajudar. Dizem, que quando as obras do hospital estavam prestes acabar, vieram todos em grande pompa para o inaugurar. Alguns foram a Lisboa a El-Rei buscar a carta de foral para a obra coroar. Depois, com as instalações a funcionar, com médicos, pessoal auxiliar, foi arregaçar as mangas para cuidar dos velhinhos, dos doentes e das meninas sem lar. Convidaram a confraria da Senhora da Misericórdia, para administrar. Com novas condições para trabalhar, mais facilmente poderiam praticar as catorze Obras de Misericórdia que Jesus Cristo na sua passagem pelo mundo tinha andado a ensinar.

Em tempo de celebrar, foi esta a história de amor que trouxe para contar.
FELIZ NATAL
Foto e texto filomena magalhães

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Na Festa das Luzes


Costumava lá voltar, simplesmente para espreitar a pequena pastora ao longe no tempo, atrás do pequeno rebanho que tinha a seu cargo para guardar. Nesse dia em que a chuva tinha caído todo o dia sem parar, chegou a casa toda molhada com um frio de rachar, trazendo no coração o mesmo sentimento de sempre, de que tanto a pastora quanto ela não precisavam de muito para se alegrar. Acabava de se trocar, quando sentiu que alguém da sua humilde casa se estava aproximar. Não abriu logo a porta receando que pudesse ser o lobo que durante a noite se ouvira na floresta a uivar. Resolveu primeiro espreitar. Ao limpar a janela onde o fumo da lareira se tinha vindo acumular, reparou que um viajante que pela galáxia andava a passear, envolto na neblina já se começava a afastar. Correu para a porta com quantas forças podia a gritar. Hei viajante, chega aqui por um instante, preciso de saber notícias do mundo distante. O seu chamado não serviu para nada, o que obteve foi o silêncio daquele dia cinzento em que tudo se tinha resguardado com medo da trovoada. Já se preparava para entrar quando reparou em algo ao fundo das escadas que lhe prendeu o olhar. Com o espírito que gostava de surpresas contente a cantar, desceu os degraus para verificar o pequeno embrulho que se encontrava junto ao cancelo reluzente a brilhar. Àquela hora, naquele lugar, só mesmo o viajante o poderia ter deixado lá ficar! Quando o papel do embrulho estava a retirar, qual não foi o seu espanto ao verificar que se tratava da pequena caixa de música que estava agora com as mãos a segurar. Nessa noite antes de se deitar,ficou perto da janela, a  ver a lua por detrás das nuvens a espreitar. Com os olhos fitos na boneca dentro da caixa a rodopiar, deu corda as vezes precisas para ouvir a doce melodia até a alma se fartar. Depois adormeceu e sonhou com o viajante, cujo rosto não conseguia decifrar só se percebia de homem se tratar. Assim dormiu naquele pesar, até chegar a manhã com raios de sol a iluminar, onde tudo ficou claro e o pesadelo não mais a pode incomodar. Entretanto o viajante que entre o céu e a terra em algum lugar deveria andar, do comportamento estranho que tivera, nunca se iria livrar. Com a festa das luzes a se aproximar, os pinheirinhos por todo lado com suas luzinhas multicolores a piscar, ainda antes de Jesus Menino nascer, iria pedir ao Pai Natal para lhe dizer que não deveria voltar, não o queria mais ver. Não sabia bem porquê, mas nas últimas horas algo lhe estava a dizer, dos perigos que corria com os caminhos alagados pela invernia, neste bosque onde o sol raramente se via.
Foto e texto Filomena Magalhães

sábado, 15 de dezembro de 2012

Música de Natal


A XXI edição do Encontro de Coros de Música de Natal, organizado pelo pelouro da cultura da Câmara Municipal de Fafe vai realizar-se este sábado dia 15 de Dezembro com início previsto para as 21 horas no Pavilhão Multiusos. Este evento, ligado às paróquias e colectividades do concelho, foi desde o seu início, muito participado e acarinhado pelo público em geral.  aguarda-se mais uma vez, que grande número de Fafenses, se reuna no Pavilhão Multiusos, para celebrar mais esta grande Festa de Natal.

 F. M.

domingo, 9 de dezembro de 2012

VIII Encontro de Coros de Natal - Lagoa, Fafe


  Na tarde de Domingo, dia 9/12/ 2012, o VIII Encontro de Coros de Natal foi realizado pelo Grupo Coral da Confraria da Senhora das Neves. A este evento, associou-se um grande número de pessoas participantes e apreciadores desta variante musical, de inspiração religiosa, que tem como finalidade valorizar e enriquecer as celebrações litúrgicas.

Apresentação
Sr. Pe. José Maria Martins
 
Agradecimentos:
Pe. José Maria Martins
Pe. Albano Nogueira
Junta de Freguesia de Várzea-Cova
Junta de Freguesia de Aboim
Grupos Corais participantes.
 
O próximo Encontro de Coros de Natal terá a organização do Grupo Coral e Paroquial de Moreira do Rei.
 
 
Coro Juvenil da Banda de Golães,
Orfeão de Ribeiros,
Grupo Coral e Paroquial de Moreira de Rei,
Grupo Coral e Recreativo de Medelo,
Grupo Coral e Paroquial de S. Gens,
Grupo Coral e Paroquial de Estorãos, 
Grupo Coral Santa Maria de Varzea-Cova,
Grupo Coral Santa Maria de Ribeiros, 
Grupo Coral da Confraria da Senhora das Neves.

A Fé ou se apega
Ou se apaga.
Feliz Natal e um próspero Ano Novo é o que a todos desejamos.
 
F.M.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Ave Maria

Procurei uma flor,
no canteiro junto à estrada,
pra levar a meu amigo,
numa manhã de geada.

Ao frio e ao calor,
sem brilho e sem fulgor,
a flor,
estava toda dobrada.

Sem ter que oferecer,
já dele me aproximava,
com amor fiz-me flor
a única que restava.

Levei aroma a café,
com a alma iluminada,
pé ante pé, ao Zé,
sempre foi melhor que nada.
F.M.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Festa dos caçadores


Domingo dia 2 de Dezembro de 2012, um grupo bastante significativo de caçadores do concelho de Fafe, resolveu por algumas horas esquecer a crise e com alegria celebrar a amizade. A festa convívio, começou manhã cedo nas magníficas paisagens da  Lagoa, dando inicio à caçada. O almoço e resto do dia foi passado em Fornelos na propriedade do sr. Carlos Magalhães, onde teve lugar uma deliciosa churrascada, regada pelo bom vinho da região e ao som da boa musica portuguesa. A caça, uma das mais antigas atividades do ser humano, tem em Portugal um número bastante significativo de adeptos. Amantes da natureza, os caçadores são na sua grande maioria verdadeiros defensores da fauna e flora. Alguns caçadores presentes no evento, disseram ver nesta atividade uma fuga ao quotidiano, uma forma de se libertar e abstrair das preocupações do dia-a-dia, sendo o maior benefício o contacto com a natureza e o convívio com outros caçadores, que vão conhecendo ao longo do tempo. Dizem a prática deste desporto ser uma mais-valia nas suas vidas

fotos e e texto, filomena magalhães