Até ao início do século XX a maioria da população
dedicava-se à atividade agrícola. Não precisavam de muito para se alegrar,
ficavam felizes com fartas colheitas, o milho na caixa, o vinho na adega, lenha
na lareira sempre a fumegar. Ao longo do tempo surgiu a oportunidade de muitos
emigrar, levarem o seu saber e a sua forma de ser e estar, ajudando outros
povos a enriquecer e a prosperar. Gostavam de saber notícias dos que nasciam,
dos que casavam, dos que iam para a terra para não mais voltar. Nos natais à
mesa, nas páscoas felizes, sinos a tocar, foguetes no ar, os que por cá ficavam
sentiam saudades pelos que partiam, gente talentosa, tanto a criar como a
liderar, uns iam à guerra, outros trabalhar, para terras distantes para lá do
mar…
Foto e texto: Maria Filomena Magalhães
Foto e texto: Maria Filomena Magalhães
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